Papo de escritor: uma entrevista com o meu alterego
- mrsprongs85
- 10 de dez. de 2015
- 4 min de leitura
Olá, borboletas! Primeiramente, queiram me perdoar por passar esse tempo em postar, estava em um dilema comigo mesma e com o meu “outro eu”, que cismava em não querer escrever. Por isso, tentei me entender com o meu outro eu dando uma folga nas Fanfictions e acho que nada mais justo do que ter uma entrevista com os dois lados para entender meu próprio ponto de vista, e o dela obviamente. Vamos lá, irei lhes mostrar um pouco do que acontece nessa mente estranha que eu tenho.
L: Olá, Suicide! Suicide, primeiramente, obrigado por parar de apitar incansavelmente na minha cabeça dizendo para mim que criasse vergonha na cara e também obrigada por aceitar dá uma pausa nas suas ideias malucas para responder a si mesma. Vamos as perguntas! Como descreveria o seu estilo de escrita?
S: Olá, eu dois! De nada, acho que estava sendo um pouco irritante mesmo. E obrigada por me convidar para essa entrevista peculiar. Como eu descreveria meu estilo de escrita? Algo entre George R. R Martin e J.K Rowling, as vezes estou psicopata e consigo fazer cenas de dramas, terror, suspense impecavelmente, mas também tenho meus dias de inspiração repentina onde vários mundos começam a se formar na minha cabeça e meio que as palavras apenas saem.
L: Já chegou a ter algum dialogo interno com alguns de seus personagens, ou até mesmo com escritores?
S: Como meu professor de dramaturgia online diz “Todo escritor conversa com seus personagens dentro da própria cabeça. De certa forma, são eles que nos dizem como levar a história, como descreve – lós da forma correta e como lidar com a mudança deles” e eu realmente acho que isso é verdade. Já lidei com diálogos internos com diversos personagens meus, e uma vez, quando comecei a ler descontroladamente os livros da Jane Austen, sonhei com a danada e nesse sonho recebi algumas dicas de como prosseguir nessa minha jornada pelo mundo da escrita.
L: De onde vem a inspiração?
S: Livros, filmes, passeios, compras, café, música, palavras aleatórias, pesquisas sem lógicas, fanfics e até mesmo a hidroginástica. A tecnologia limita a nossa mente por isso tento o máximo que consigo me afastar desse mundo virtual que me tira toda a inspiração.
L: Já ouviu pessoas te julgarem por ser escritora?
S: Sim, na verdade, todos nós já ouvimos alguém nos chamar de “malucos” alguma vez, talvez por falares sozinhos ou por viver escrevendo, e principalmente quando temos nossos ataques de inspiração momentânea, quando temos que caçar qualquer papel a disposição para não perder aquele fiapo de esperança em um mar de cinzas.
L: O que você pensa a respeito das opiniões dessas pessoas?
S: Sinceramente? Eu não ligo. Nenhuma delas entendem o que é esperar até certo momento para poder desligar aquele bipezinho irritante da sua cabeça, dizendo que é a hora de colocar as ideias para funcionar, nenhuma delas sabe o que é ter um bilhão de vozes falando ao mesmo tempo, te dizendo o que fazer, como levar, como criar e, especialmente, nenhuma delas sabem o que é ter milhões de personalidades diferentes. Porque, no fundo, temos todos os nossos personagens dentro de nós, damos um pouco de nós mesmos para eles
L: Como disse a cima “damos um pouco de nós mesmos para eles”. O que você diria que deu para a Sky e o Caleb?
S: Para a Sky eu dei uma parte da minha personalidade irritante e possivelmente bipolar, além da forma de se estressar rapidamente e ser super protetora com o irmão (eu não demostro, mas eu sou!) E para o Caleb acho que foi tudo (risos), a forma psicopata de ser, querer ser livro, ser sarcástico e tudo mais. Porém, também tem um pouco da Lola neles. O jeitinho de ser questionavelmente irritante de vez em quando, e um pouco lesados (Sky é, e muito pelo que vejo na minha mente).
L: Você tem o apoio familiar? E de amigos?
S: Falando sério? Não, nenhum pouco. O apoio mais próximo da minha família é o do meu pai, que até me tenta levantar meu animo de vez em quando. Mas, eu acho que nenhum escritor tem o total apoio da família, muitos deles acham que isso é uma besteira temporária que não vai levar a lugar algum, pelo menos na minha família é assim. Já na família da Suy eu vejo um apoio maior, a mãe dela está quebrando o maior galho corrigindo o livro e etc. De amigos eu tenho um bocado de apoio, vindo exclusivamente da Rafaela, da Eduarda, do Lucas e de outros amigos meus. Mas, apoio, apoio mesmo acho que só vem do Gabriel e do Rafael, meus anjos da guarda e motivos do meu sorriso.
L: Em quem você se inspira?
S: Sempre irei me inspirar no deus da literatura e da fantasia: Tolkien! Aquele cara é, desculpe o linguajar, foda. Além de criar uma terra maravilhosa, uma história maravilhosa e que me inspirou muito, devia ser um cara maravilho pelo que li no “Diário de Tolkien”, escrito pelo filho dele.
L: Como conheceu as Fanfictions? E por que começou a escrever?
S: Olha, eu conheci as Fanfictions a três anos atrás quando uma menina me passou o link de uma fanfiction Hinny. Fiquei curiosa com o site (que era o Nyah!) E comecei a procurar mais fanfics de Harry Potter, nesse tempo descobri fanfics incríveis, de autores verdadeiramente talentosos. Indiquei tais historias a Suyanne, que também ficou encantada então começamos a escrever.
L: Para os novos escritores sem práticas, poderia dá algumas dicas?
S: Olha, eu acho que também sou uma escritora sem prática, mas se for para dá dicas eu digo: escreva no seu tempo. Acredite, a pior coisa do mundo é escrever sobre pressão. E quando estiver sem inspiração, dê tempo ao tempo, escreva milhões de palavras aleatórias e o capítulo vai se formando na sua mente.
L: Obrigada, Suicide! Acho que finalmente entendi seu ponto de vista (risos eternos, só que não). Bom, borboletas, foi isso! Uma entrevista comigo mesma para que entendam a minha mente louca. Isso também serve como forma de se entender, é um bom exercício! Volto em pouco tempo com mais entrevista e dessa vez é com a Holly Hobbie, autora de “Os olhos do corvo”!
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